Cardiologista Pediátrico
Na Risco Urgente temos Cardiologista Pediátrico para crianças de todas as idades: bebês, crianças e adolescentes.
- Consulta com Cardiologista Pediátrico
- Risco Cirúrgico
- Avaliação para Atividade Física
- Acompanhamento de Doença Cardíaca
- Discussão de Casos
- Diagnóstico e Investigações de Doenças Cardíacas
- Eletrocardiograma (ECG)
- Encaminhamento (cirurgião cardíaco infantil)
- Investigação de Sopro Cardíaco
- Laudos e Atestados
Todos os laudos incluem eletrocardiograma (ECG).
*** Não fazemos consulta de pediatria comum.
Nesse texto você vai aprender:
O que é uma cardiopatia congênita
Quais as consequências de uma cardiopatia congênita.
O que você pode fazer pelo seu filho, seja ele bebê, criança, adolescente ou adulto.
“Cardiopatia congênita”, esse nome é assustador para alguns pacientes, mas não há motivo para pânico. A palavra “cardio” significa “coração” em grego e a palavra “patia” é o sufixo que também vem do grego e que usamos para falar de “doenças” ou “sofrimento” de alguma coisa do corpo. Portanto, cardiopatia significa apenas “doença no coração”. Já o “congênita” significa que a pessoa já nasceu assim, mesmo que você só tenha descoberto a doença mais tarde.
É normal que as pessoas nasçam com pequenas diferenças em relação ao “padrão” da nossa espécie. Acontece que na maior parte das vezes essas pequenas diferenças não possuem consequências para a vida prática da pessoa (ex: um dedo um pouquinho mais comprido do que o outro, ou uma pele um pouco mais sensível). Porém, algumas vezes essas diferenças geram doença/sofrimento e daí elas são as “patias” que precisam ser monitoradas ou corrigidas. Essas diferenças podem acontecer ao acaso, mas elas também podem ser influenciadas pela genética dos pais e pelos fatores ambientais da gravidez. Por exemplo, uma gestante que tenha um quadro de diabetes ou lúpus tem mais chances de dar a luz a um bebê cardiopata. Uma mãe que contrai rubéola ou infecção por citomegalovírus também têm aumentadas as suas chances de gerar um bebê com problemas no coração. Isso também é verdade para mães que, durante a gravidez, consomem alguns medicamentos, álcool ou drogas. Por isso, sempre leia a bula dos remédios e siga as orientações médicas!
Mesmo que uma gestante faça tudo bem certinho, sempre existe uma chance do acaso ou da carga genética. Se há cardiopatas na família da mãe ou do pai do bebê, então há uma chance maior que esse bebê também tenha uma cardiopatia. Algumas síndromes genéticas, como a Síndrome de Down, vem acompanhadas de cardiopatias congênitas. No caso da Síndrome de Down, observamos que 50% dos bebês portadores também nascem com cardiopatias congênitas.
Então entendemos que “cardiopatia congênita” significa apenas que uma pessoa nasceu com algo diferente na estrutura do coração ou nas veias e artérias diretamente ligadas a eles e que essa diferença gera um problema. Ok, uma doença no coração também não é brincadeira. Mas também não significa que seu filho não possa levar uma vida feliz e saudável. Temos que analisar os diferentes casos de cardiopatia congênita assim como cada paciente enquanto uma pessoa única. As cardiopatias congênitas mais comuns envolvem:
Veias ou artérias mais estreitas do que o normal, dificultando a passagem do sangue;
Veias ou artérias que levam o sangue para o lugar errado dentro do coração;
Furo na parede do coração, permitindo que o sangue vá para o lugar errado;
Válvulas que não fecham por completo e assim, atrapalham a circulação do sangue;
Existem outras características do coração que podem ser consideradas cardiopatia congênita, mas essas são as mais comuns. A maior parte das cardiopatias é detectada durante o pré-natal nas Ultrassonografias (USG) de rotina da gestação, no ecocardiograma fetal ou nos primeiros 12 meses de vida. Alguns sintomas da cardiopatia congênita são tão sutis que passam despercebidas por anos, mas normalmente elas dão alguns sinais aos quais os pais precisam ficar atentos: lábios ou pele azulada (cianose), choro excessivo, irritação excessiva, tosse, falta de ar, transpiração excessiva ao mamar, dificuldade para ganhar peso, muitas pneumonias, tonturas ou desmaios frequentes, dor no peito e cansaço excessivo para atividade física (fique atento à criança que sempre cansa antes dos amiguinhos). Como se pode observar, alguns sintomas são mais específicos e fáceis de identificar enquanto outros são mais difíceis de se apontar. Na dúvida, consulte um cardiopediatra.
Quando o paciente é uma criança, ou seja, tem até 12 anos, ele deve ser tratado por um cardiopediatra, isto é, um médico cardiologista que se especializou em tratar crianças. Após essa idade, você deve se consultar com um cardiologista. Se o seu cardiopediatra ou cardiologista recomendou uma cirurgia para o seu filho, faça o risco cirúrgico na Risco Urgente. Vamos cuidar para que seu filho faça uma cirurgia o mais segura e tranquila possível.